Escola do Sol e Colaboradores iniciam novo projeto de extensão

14/02/2022 11:41

O Núcleo Tecnológico de Energia Elétrica (NTEEL) e o Laboratório de Energias Renováveis e Aceitação Social (LabERAS) iniciam a execução, em março de 2022, do projeto de extensão “Escola do Sol: Aspectos Técnicos e Sociais da Eletrificação Rural e Urbana a Partir de Sistemas Fotovoltaicos“.  O projeto de extensão foi aprovado no Edital nº 10/2021/PROEX – PROBOLSAS 2022.

O mapeamento, panorama e análise de aspectos técnicos e sociais da eletrificação rural e urbana a partir de sistemas fotovoltaicos no Sul de Santa Catarina serão contemplados no presente projeto de extensão. O mapeamento irá delimitar áreas e comunidades isoladas e/ou vulneráveis sem acesso à energia elétrica. Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede em operação serão mapeados. Os aspectos técnicos compreendem projetos de eletrificação rural e urbana a partir de sistemas fotovoltaicos enquanto os aspectos sociais são contemplados a partir de métodos de análise de aceitação e percepção de energias renováveis. Também serão desenvolvidos materiais e instrumentos didáticos, mídias digitais, ações e eventos de divulgação científica e tecnológica no âmbito da Escola do Sol.

Marco Legal da Geração Distribuída é Aprovado no Congresso Nacional

22/12/2021 14:25

No dia seguinte à aprovação pelo Senado Federal, o Projeto de Lei (PL) nº 5829/2019, que cria o marco legal da microgeração e minigeração distribuída no Brasil, foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 16 de dezembro. O texto retornou do Senado com uma série de emendas ao que havia sido aprovado pela Câmara em agosto, mas o relator da matéria, apresentou relatório rejeitando quase todas as emendas e obteve aprovação unânime.

O texto aprovado estipula uma transição para a cobrança, aos micro e minigeradores de energia elétrica, dos encargos e tarifas de uso dos sistemas de distribuição. Até 2045, mantém-se a situação atual (compensação total das dos componentes da tarifa) para as unidades com sistemas já conectados e para as que pedirem acesso às distribuidoras no prazo de até 12 meses contados da publicação da lei. O projeto também prevê transição de sete a nove anos com o pagamento escalonado da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD fio B) por aqueles que começarem a geração depois de 12 meses da nova lei. Mas, segundo a vice-presidente de geração distribuída da Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Bárbara Rubim, análises feitas pela entidade mostram que mesmo o impacto dessa cobrança no prazo de retorno dos projetos será pequeno, principalmente para o segmento de microgeração. O Conselho Nacional de Política Energética e a Aneel terão 18 meses, a partir da publicação da lei, para estabelecer as diretrizes e a valoração dos custos e benefícios da geração distribuída a serem implementados após o período de transição.

A única emenda introduzida pelo Senado que foi mantida pela Câmara permite que as unidades flutuantes de geração fotovoltaica instaladas sobre reservatórios hídricos e lagos possam ser divididas em unidades que se enquadrem no limite máximo de potência instalada de microgeração ou minigeração distribuída. O texto aprovado seguiu para o presidente da República, que tem até 15 dias úteis para sancionar o projeto, transformando-o em lei.

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Escola do Sol Seleciona Bolsista para Projeto de Extensão

14/12/2021 10:55

A Escola do Sol está selecionando bolsista para atuação no projeto de extensão “Escola do Sol: Aspectos Técnicos e Sociais da Eletrificação Rural e Urbana a Partir de Sistemas Fotovoltaicos“.

Requisitos:

– Estar regularmente matriculado no curso de Engenharia de Energia/UFSC;

– Não ter colação de grau prevista para o período de vigência da bolsa;

– Possuir índice de aproveitamento acumulado (IAA) igual ou superior a 6,0;

– Dispor de 20 horas semanais para dedicação ao projeto;

– Não ter vínculo empregatício ou receber outra bolsa de qualquer natureza (exceto a Bolsa Estudantil instituída pela Resolução nº 32/CUn/2013).

– Proatividade;

– Interesse em Energia Solar Fotovoltaica;

A bolsa tem vigência entre 01/03/2022 e 31/12/2022.

O início das atividades é 01/03/2022.

As(os) interessadas(os) devem entrar em contato com o Prof. Giuliano até dia 31/01/2022.

Preços de Sistemas Fotovoltaicos Residenciais (4kWp) em 2021

08/12/2021 17:30

O estudo estratégico da Greener mostra que em junho/2016, um sistema fotovoltaico de 4kWp custava ao consumidor final, aproximadamente, R$35.080,00. Em junho/2021 esse sistema fotovoltaico custa, em média, R$19.520,00, representando uma queda de 44% em 5 anos.

Principais destaques do Estudo:

  • Volume de módulos fotovoltaicos atinge 4,88 GW no primeiro semestre de 2021, superando o volume do ano todo de 2020.
  • Apesar da elevação dos custos de equipamentos, os preços dos sistemas fotovoltaicos para o cliente final se mantiveram estáveis.
  • Financiamento bancário já está presente em 54% das vendas de sistemas fotovoltaicos realizadas em 2021.
  • Dentre os consumidores comerciais, o varejo, com destaque para supermercados, é o setor que mais instala sistemas fotovoltaicos representando 38% das instalações.
  • As empresas de micro e pequeno porte lideram o uso de sistema fotovoltaicos. Na pesquisa, mais de 74% das instalações comerciais foram direcionadas para essa categoria.

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Investimentos em Energia Solar Fotovoltaica e em Energia Eólica estão aquém da Meta do Clima

25/11/2021 10:35

As duas principais entidades globais representativas dos setores solar fotovoltaico e eólico ― o Conselho Global Solar (GSC, na sigla em inglês) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEG, na sigla em inglês) ― fizeram alerta público de que o ritmo de investimentos atuais das duas fontes não é suficiente para atender a demanda mundial de limitar o aquecimento global a 1,5˚ C e de neutralizar as emissões de carbono até 2050. Isso com base nas projeções da Agência Internacional de Energia de que as duas fontes precisariam representar 70% da matriz em 2050 para o cumprimento das metas.

Segundo estudo conjunto do GSC e do GWEC, a se manter o fluxo atual de aportes nas fontes, haverá um déficit na capacidade solar e eólica de 29% em 2030 com vista à curva necessária de nova geração até 2050. Com estimativa de fechar 2021 com 251 GW de nova geração das duas fontes, o gap já começaria neste ano, com 38 GW a menos do que o necessário.

Esse ritmo defasado, para o estudo, cresceria ano após ano. Em 2025,  a necessidade seria de 660 GW, mas chegaria pela projeção a apenas 378 GW, portanto 282 GW a menos do que o demandado para a meta.  Em 2030, a geração prevista de ser acrescentada seria, pelo estudo, de 637 GW, mas o volume nesse ano precisaria ser de 979 GW das duas fontes, para que a meta de neutralização em 2050 fosse cumprida ― ou seja, uma diferença de 342 GW a menos do que o necessário.

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Leilão Emergencial tem baixa contratação da Fonte Solar

29/10/2021 13:30

A fonte solar teve o pior desempenho entre as que tiveram projetos contratados no leilão de energia emergencial, realizado no dia 25 de outubro. Do total negociado de 778,2 MW médios de 17 usinas com potência total instalada de 1,22 GW, a fonte vendeu apenas 2,4 MW médios, de duas usinas em Rondônia, a Buritis, com 1,1 MWm comercializado e potência de 5,2 MW, e a Machadinho, com venda de 1,3 MWm e potência de 5,3 MW. A primeira vendeu a energia a R$ 343/MWh e a segunda, por R$ 347/MWh.

Com meta de ajudar no planejamento estatal de combate à crise hídrica, o leilão teve 97,1% da energia contratada de usinas térmicas a gás: 755,8 MW médios de 14 usinas, com 1,17 GW, com preços de venda variáveis entre R$ 1.594,00/MWh e R$ 1.602,01/MWh, com projetos em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Em segundo lugar, a também renovável fonte térmica a biomassa de cavaco de madeira teve apenas um projeto negociado: a UTE Fênix, de 32,5 MW de potência instalada, no Mato Grosso, com a venda de 20 MW médios de garantia física a R$ 343/MWh, o que representa 2,6% do total negociado no leilão.

A um preço médio de energia negociada de R$ 1.563,61/MWh, e preço marginal de R$ 1.602,01/MWh, o certame teve deságio médio de 1,20%. Com entrega de curto prazo, entre maio de 2022 e dezembro de 2025, a previsão de investimentos das usinas vencedoras é de R$ 5,260 bilhões, sendo a imensa maioria dos recursos, R$ 5 bilhões, aportados para a construção das térmicas.

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IX Congresso Brasileiro de Energia Solar – IX CBENS

26/10/2021 16:33

O IX Congresso Brasileiro de Energia Solar – IX CBENS – será realizado entre 23 e 27 de maio de 2022 em Florianópolis/SC. O evento é organizado pela Associação Brasileira de Energia Solar (ABENS), sendo o maior evento científico e tecnológico do Brasil na área de tecnologias de conversão de energia solar. O objetivo do evento é apresentar o estado da arte do desenvolvimento científico e tecnológico da conversão de energia solar, em particular no Brasil, promovendo a troca de informações e experiências entre universidades, institutos de pesquisa, empresas, órgãos governamentais, agentes do setor energético e associações da sociedade civil. Outras informações sobre o IX CBENS podem ser acessadas em: clique aqui

Mercado livre de energia elétrica é tema do SunSet

30/09/2021 12:32

No último dia 29/09, a convidada do SunSet foi a Eng. de Energia Giorgia Pergher Chaves, executiva de negócios plena na Comerc Energia. O tema da conversa foi o mercado livre de energia elétrica com seus desafios e oportunidades. O evento foi organizado pela Escola do Sol, pela Ergos e pela Student Energy.

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Capacidade instalada de Sistemas e Usinas Fotovoltaicas atinge 10 GW no Brasil

06/09/2021 13:24

O Brasil atingiu 10 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, em usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados em geração distribuída. Com a marca, o país se torna o 14º colocado no ranking global de capacidade instalada solar FV da Agência Internacional de Energia Renovável, a Irena (da sigla em inglês de International Renewable Energy Agency), e cuja liderança é da China, com 253,8 GW.

Com a potência instalada das usinas centralizadas, de 3,5 GW, somada aos 6,5 GW da GD solar, a fonte ocupa também o quinto lugar na matriz elétrica brasileira, à frente das termelétricas a combustíveis fósseis, que representam 9,1 GW do total.

Ao se contar apenas as usinas de grande porte, a fonte é a sétima maior do Brasil, representando 1,9% da matriz elétrica, com empreendimentos em operação em nove estados brasileiros, no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. E a tendência é de crescimento nesse segmento, tendo em vista a alta competitividade da solar FV nos últimos leilões de energia nova, quando registrou os menores preços nos certames A-4 e A-6 de 2019, com preços médios abaixo dos US$ 21,00/MWh, e também nos A-3 e A-4, de julho de 2021, com os menores preços médios nos dois leilões, abaixo dos US$ 26,00/MWh. Os investimentos acumulados em geração centralizada ultrapassam os R$ 19 bilhões.

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Escola do Sol participa de evento sobre Transição Energética e Energias Renováveis em Santa Catarina

20/08/2021 17:24

O Prof. Dr. Giuliano Arns Rampinelli integrante do Programa de Pós-Graduação em Energia e Sustentabilidade (PPGES) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do Núcleo Tecnológico de Energia Elétrica – Solar (NTEEL Solar) e coordenador da Escola do Sol participou do Webinar Transição Energética e Energias Renováveis em Santa Catarina: Sustentabilidade e Potencial de Geração de Emprego e Renda. O ciclo de palestras é promovido pelo curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e foi transmitido pela TV Unesc e pode ser acessado em clique aqui.

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